Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos

Aterro sanitário é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário (NBR 8.419/1992).

Como principais características, o aterro sanitário possui:

  • Impermeabilização inferior e/ou superior: a impermeabilização é feita para impedir que o chorume (líquido formado pela degradação da matéria orgânica presente nos resíduos sólidos) entre em contato com as águas subterrâneas, podendo ser feita com argila selecionada e compactada;
  • Sistemas de drenagem superficial: para afastar as águas das chuvas que possam infiltrar nos resíduos;
  • Sistema de drenagem de gás: utilizado para liberação do gás formado pela decomposição dos resíduos orgânicos;
  • Sistema de tratamento e drenagem de percolado: o tratamento do percolado deve ser feito no próprio aterro sanitário ou em uma estação de tratamento de esgoto antes do seu lançamento em corpos d’água.

A implantação de aterros sanitários de resíduos sólidos, conforme a Resolução CONAMA 01, de 23 de janeiro de 1986, requer a elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e seu respectivo RIMA (Relatório de Impacto Ambiental).