Um hospital de Maceió foi autuado na manhã da última quartafeira (6) por manter 400 kg de lixo hospitalar junto ao lixo comum. A informação é da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) que vistoriou outros quatro estabelecimentos em operações de combate contra o descarte inadequado. Embora não seja atribuição da Prefeitura de Maceió realizar a coleta de resíduos especiais – como lixo infectante produzido por hospitais e clínicas médicas –, cabe à Slum fiscalizar o descarte deste tipo de material.
Dos cinco hospitais vistoriados, somente um foi notificado com um problema recorrente: resíduo hospitalar descartado como lixo comum. “Constatamos 400kg de lixo infectante junto com o lixo comum. Ele foi autuado e foi dado o prazo de 48 horas para que o hospital apresente o manifesto junto com o certificado de incineração que comprova a destinação correta”, explica Carlos Tavares, coordenador de Fiscalização da Slum.
O lixo comum e o lixo infectante devem ser coletados, armazenados e destinados de modos diferente. Para isso, é necessário contratar empresas licenciadas. A carga com lixo comum é levada para o Aterro Sanitário de Maceió, já o lixo infectante será incinerado.
Ainda sobre o caso do flagrante observado na manhã desta quarta, “o lixo infectante estava descendo das enfermarias junto com o lixo comum. Isso não é permitido. Ele tem que ser separado dentro das enfermarias e transportado em carro especial”, esclarece Carlos Tavares. “Na hora em que a fiscalização chegou, o lixo estava no chão. E ele ia ser depositado dentro de um contêiner. Foi na hora em que chegamos e condenamos os 400kg”.
Caso a instituição não apresente a documentação exigida no prazo, ela receberá multa aplicada pela Secretaria Municipal de Proteção de Meio Ambiente (Sempma). A Slum informa que irá continuar com a fiscalização durante a semana. “Nosso objetivo é coibir a prática com o objetivo de regularizar esse tipo de descarte”, finaliza Tavares.