Uma operação da Superintendência Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e da Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) flagrou, na manhã desta quinta-feira (28), cerca de três toneladas de lixo descartadas de forma irregular em um hospital particular localizado no bairro do Farol, em Maceió.
Os fiscais constaram que o lixo hospitalar era misturado com o lixo comum, o que é proibido pela legislação ambiental. Por lei, caberia à empresa fazer a separação do material e dar a destinação adequada ao resíduos, por meio da empresa especializada na coleta e no descarte de lixo hospital contratada pela instituição.
"Nós chegamos até o hospital após denúncia anônima. Esta é a quinta vez que a empresa é autuada pelo descarte irregular de lixo hospitalar. Nós determinamos a coleta imediata do material e aguardamos a retirada. A empresa vai ser multada e será chamada para firmar um termo de ajustamento", explicou o secretário de Proteção ao Meio Ambiente, Davi Maia.
De acordo com ele, o valor da multa levará em consideração o volume de lixo encontrado e a reincidência por parte da empresa. "Nós calculamos que a multa deve variar entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. A empresa poderá recorrer em até 30 dias, mas acreditamos que o melhor para ela é que firme um termo de ajuste com a prefeitura".
Um dos possíveis problemas causados pela mistura do lixo hospitalar com o lixo comum é a redução do tempo de vida dos aterros sanitários. O secretário explicou que os hospitais de Maceió têm contrato com empresas especializadas, que se responsabilizam pelo descarte.
A assessoria de comunicação do hospital Unimed Maceió informou que a área destinada ao armazenamento do material não comporta o volume de três toneladas e esclareceu que as situações detectadas pela fiscalização serão ajustadas.