Os fiscais da Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) flagraram, ontem pela manhã, 1.200 quilos de lixo hospitalar misturado ao lixo comum, na Maternidade Paulo Neto, no Hospital Santo Antônio e no Hospital Geral do Estado (HGE). A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sempma) autuou os estabelecimentos, e suas diretorias têm até hoje para comprovar a regularização da situação.
“Houve descuido com o descarte do lixo hospitalar. Não poderia jamais estar junto aos resíduos comuns”, explicou Carlos Tavares, coordenador de fiscalização da Slum. O lixo infectante encontrado em local inadequado, reforça o coordenador de fiscalização, deveria já ter sido recolhido pelas empresas que recebem para fazê-lo.
“A justificativa de que não foi possível coletá-lo não se justifica. Os estabelecimentos hospitalares têm empresas contratadas para recolhê-lo diariamente”, avisa Carlos Tavares, que flagrou sangue junto a mais de 400 quilos de lixo do Hospital Geral do Estado (HGE).
“As direções desses hospitais precisam ficar atentas e prestar atenção às normas de descarte de lixo. Imagine o dano ao ser humano que pode causar o lixo infectado. É muito perigoso. Quando chega ao aterro sanitário, o lixo não deve ter nenhum material contaminado”, completa o coordenador de fiscalização.